sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Obturador, diafragma e ISO

Hoje irei falar sobre esses três elementos da fotografia: obturador, diafragma e ISO. É essencial saber sobre essas 3 configurações básicas que devemos fazer nas câmeras antes de fotografar. As câmeras compactas não tem esses ajustes, mas quem deseja dominar uma câmera profissional deve saber ajusta-la.


Obturador
É uma cortina que se abre e fecha na hora que acionamos o botão disparador da câmera. Ela é responsável pela captação da imagem pelo sensor ou filme fotográfico. A velocidade do obturador é medida em frações de segundo. Quanto mais rápido é esse movimento do obturador, menor é a quantidade de luz que ele deixa incidir sobre o sensor. As principais características que podemos controlar com o obturador são o congelamento de movimentos ou a captação de fotos em situações de pouca iluminação (longa exposição). Essa velocidade pode variar de 1/4000s (um segundo dividido por 4000) a 30 segundos captando a iluminação do local, no caso de digitais, ou indefinidamente quando falamos de câmeras de filme.
Diafragma
O diafragma é uma íris que se encontra na lente das câmeras fotográficas. Muito parecido com a pupila do nosso olho, o diafragma deve ser fechado quando temos situação com muita luz e aberto quando precisamos captar mais luz. Para representar um diafragma aberto o f é mais baixo (f 1/2, f 1,8, f 2/8, ...) e f 16, f 22, são aberturas de diafragma mais altos que não deixam entrar muita luz. Esses números possuem uma relação inversamente proporcional com a quantidade de luz que ele deixa passar. Assim, quanto menor o diafragma, maior a quantidade de luz que a lente deixa passar, e quanto maior o número do diafragma, menor será a quantidade de luz.

ISO
ISO (International Standards Organization, uma forma de padronização para essa característica) é o que determina a sensibilidade à luz do sensor ou do filme fotográfico. No filme fotográfico isso é conseguido usando grãos de prata maiores dentro da película e que se queimam mais rápido com uma quantidade menor de luz. No sensor essa sensibilidade é conseguida usando mais energia, fazendo com que os foto receptores captem mais luz. Porém, tanto no filme quanto no sensor, quanto maior a sensibilidade pior será a qualidade de imagem. No sensor temos o ruído (pixels que se comportam de maneira errada por conta da maior quantidade de energia) e no filme temos a granulação por conta do grande grão de prata.
FONTE: meiobit.com

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